terça-feira, 9 de agosto de 2016

Parque Ecológico do Tietê- orientações PARTE II

Olá pessoal!!!
Seguem algumas orientações sobre o trabalho de campo que faremos.
O material foi disponibilizado pelo Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico.  O material na íntegra, com todas as trilhas, está disponível para os interessados, nos procure!

 Vejam o que vamos conhecer:

Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico do Tietê - Visita orientada


Trilha da Água
A Trilha da Água foi especialmente implantada objetivando favorecer a compreensão do Parque Ecológico do Tietê enquanto unidade de conservação de espécies biológicas e área de retenção de água com vistas ao desagravo das enchentes do rio Tietê. Essa trilha pode ser percorrida pelos visitantes no horário de funcionamento do Parque. Quando agendada junto ao Centro de Educação Ambiental, disponibiliza-se educadores para a interpretação e condução pelo trajeto. Finalmente, mediante agendamento, capacita-se monitores, professores e educadores para o desenvolvimento de atividades no trajeto.
O percurso da Trilha da Água é de aproximadamente quatro quilômetros e meio. E, apesar de percorrer áreas ainda em recuperação, face à gravidade das degradações ambientais existentes antes da implantação deste Parque Ecológico, o trajeto caracteriza bem a paisagem natural da várzea do rio Tietê, sempre contrastada com o contorno urbano dos municípios de Guarulhos, de
um lado, e São Paulo, do outro.
Objetivando facilitar o desenvolvimento de conteúdo, propõe-se, abaixo,
pontos de observação e discussão, devidamente localizados em mapa anexo.
PONTO NÚMERO 1: APRESENTAÇÃO”
No início da trilha recomenda-se que seja exposto um breve histórico do Centro de Lazer de Engenheiro Goulart do Parque Ecológico do Tietê:
Implantou-se, a partir de 1945, portos de extração mineral de areia na área onde hoje está situado este Parque. Décadas de escavações transformaram totalmente a realidade do local formando um conjunto muito grande de Alvercas. Distingue-se, aqui, Alverca de uma lagoa natural uma vez que a primeira tem a sua origem decorrente de ação antrópica.
A partir dos anos setenta as Alvercas já existentes foram sendo
preenchidas com lixo sem nenhum critério, cuidado ou planejamento. Os “LIXÕES A CÉU ABERTO” abrigaram, inclusive, uma população que, excluída
outra forma de sobrevivência, passou a manipular e separar o lixo. Quando da implantação deste Parque coexistiam além da escavação para retirada de areia e aterro de Alvercas com lixo, pequenas propriedades de agricultura de hortaliças e olarias de produção de cerâmica.
A partir de 1977 iniciaram-se os serviços de construção de equipamentos sociais e recuperação ambiental do Parque Ecológico. Recuperação essa a ser observada a partir desse PONTO NÚMERO 1, onde enfatiza-se a prevalência de espécies vegetais nativas do rio Tietê, muito embora ainda tenha uma flora exótica remanescente importante.
PONTO NÚMERO 2: A ÁGUA LIMPA”
Chega-se à primeira Alverca do trajeto. Trata-se de água livre de contaminação direta, conceituada, aqui, como água limpa, do ponto de vista ambiental. Distingue-se da água limpa do ponto de vista da saúde. Exemplificasse, para tanto, que a água clorada, envenenada “ecologicamente”, para a saúde é limpa e potável.
PONTO NÚMERO 3: O BREJO”
O Brejo abriga samambaias e plantas flutuantes que constituem relevante refúgio de animais. Trata-se da paisagem que mais se aproxima da paisagem original da várzea do rio Tietê.
PONTO NÚMERO 4: A EROSÃO”
Observa-se nesse ponto que a ausência de vegetação na beirada da lagoa favorece o carreamento de material, ou seja, a erosão. Desprendem-se do barranco erodido garrafas, brinquedos, sacos plásticos e toda sorte de material originário do “LIXÃO”. Essa margem de lagoa é a fronteira dos lançamentos de lixo anteriormente descritos. Vê-se, ao lado, que a mata bem constituída é a proteção necessária do solo.
PONTO NÚMERO 5: “A LAGOA VERMELHA”
Associa-se a coloração mais acentuada dessa lagoa ao fato de nela estar depositado lixo. A lagoa vermelha foi isolada das demais para minimização do impacto provocado pelo chorume formado em decorrência da decomposição dos resíduos orgânicos do “lixão”. Nela também são visíveis, tanto nas margens como no fundo, pneus e outros objetos.
PONTO NÚMERO 6: “A LAGOA DAS SALVÍNEAS”
A lagoa das salvíneas está livre da influência do “lixão”. Nela, há diversos anos, observa-se sucessões sazonais de proliferação de plantas flutuantes. O esquema abaixo representa, sumariamente, a evolução da população dessas plantas.

  • DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

  • PROLIFERAÇÃO DE SALVÍNEAS

  • ESCASSEZ DE NUTRIENTES

  • DECOMPOSIÇÃO DAS PLANTAS MORTAS

  •  MORBIDADE E MORTALIDADE
PONTO NÚMERO 7: “O RIO TIETÊ”
Após percurso de incrível beleza natural, repleto de espécies vegetais e
animais, chega-se ao rio Tietê, tal e qual se encontra hoje na região metropolitana de São Paulo: Sujo, fétido, com suas margens cheias de lixo. Segue-se, a partir desse ponto, um quilômetro e meio tendo-se à esquerda a paisagem de mata ciliar “recuperando-se” e à direita a calha do rio imunda. Nessa margem imunda do rio vê-se um número exagerado de espécies animais: capivaras, galinhas d’água, marrecos, ratões do banhado, garças, jaçanãs, quero-queros, entre outros. Constata-se que o poluído rio não está morto. Por que não dizer que o poluído rio está enfermo? E, surpreendente é a
riqueza biológica presente nas suas águas. Traz-se, oportunamente, as seguintes reflexões:

~ Quem são os seres mais prejudicados com o lançamento de esgotos humanos no rio?
~ Como cada pessoa se situa face ao impacto da chegada a uma paisagem tão cruel?
~ Em que medida cada um, individualmente e coletivamente, pode influenciar para mudanças dessa realidade?

ASSISTA O VÍDEO E CONHEÇA UM POUCO MAIS DA TRILHA

Clique aqui e saiba mais  :  TRILHA DAS ÁGUAS

Em breve postaremos orientações técnicas para a construção do Portfólio  e do Diário de Bordo. Ambos os trabalhos, são interdisciplinares e serão avaliados em seus quesitos e normas pelos professores orientadores sob o prisma de suas respectivas disciplinas:
Ciências Biológicas: Paula Santos               Geografia: Taysa Bensone-                
Matemática: Maurícélia Sanches              Língua Portuguesa: Camila Elias
Sociologia : Elaine Aparecida                      Artes: Claudia Grossi 
         
                                          

Vamos apreciar a pesquisa, aproveitar o momento e o aprendizado
 e entender como funciona o sistema.
 Boa leitura a todos!

***COMENTE SUAS EXPECTATIVAS SOBRE ESTE TRABALHO. 
O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE TRABALHO TRANSVERSAL INTERDISCIPLINAR?
 NA SUA OPINIÃO QUAIS AS VANTAGENS E/ OU DESVANTAGENS DESTE TIPO DE TRABALHO? ARGUMENTE.


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