Olá pessoal!!!
Seguem algumas orientações sobre o trabalho de campo que faremos.
O material foi disponibilizado pelo Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico. O material na íntegra, com todas as trilhas, está disponível para os interessados, nos procure!
Vejam o que vamos conhecer:
Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico do Tietê - Visita orientada
Trilha
da Água
A
Trilha da Água foi especialmente implantada objetivando favorecer a compreensão
do Parque Ecológico do Tietê enquanto unidade de conservação de espécies
biológicas e área de retenção de água com vistas ao desagravo das enchentes do
rio Tietê. Essa trilha pode ser percorrida pelos visitantes no horário de
funcionamento do Parque. Quando agendada junto ao Centro de Educação Ambiental,
disponibiliza-se educadores para a interpretação e condução pelo trajeto.
Finalmente, mediante agendamento, capacita-se monitores, professores e
educadores para o desenvolvimento de atividades no trajeto.
O
percurso da Trilha da Água é de aproximadamente quatro quilômetros e meio. E,
apesar de percorrer áreas ainda em recuperação, face à gravidade das
degradações ambientais existentes antes da implantação deste Parque Ecológico,
o trajeto caracteriza bem a paisagem natural da várzea do rio Tietê, sempre
contrastada com o contorno urbano dos municípios de Guarulhos, de
um lado, e São Paulo,
do outro.
Objetivando
facilitar o desenvolvimento de conteúdo, propõe-se, abaixo,
pontos de observação
e discussão, devidamente localizados em mapa anexo.
PONTO
NÚMERO 1: “APRESENTAÇÃO”
No
início da trilha recomenda-se que seja exposto um breve histórico do Centro de
Lazer de Engenheiro Goulart do Parque Ecológico do Tietê:
Implantou-se, a
partir de 1945, portos de extração mineral de areia na área onde hoje está
situado este Parque. Décadas de escavações transformaram totalmente a realidade
do local formando um conjunto muito grande de Alvercas. Distingue-se, aqui,
Alverca de uma lagoa natural uma vez que a primeira tem a sua origem decorrente
de ação antrópica.
A
partir dos anos setenta as Alvercas já existentes foram sendo
preenchidas com lixo
sem nenhum critério, cuidado ou planejamento. Os “LIXÕES A CÉU ABERTO”
abrigaram, inclusive, uma população que, excluída
outra forma de
sobrevivência, passou a manipular e separar o lixo. Quando da implantação deste
Parque coexistiam além da escavação para retirada de areia e aterro de Alvercas
com lixo, pequenas propriedades de agricultura de hortaliças e olarias de
produção de cerâmica.
A
partir de 1977 iniciaram-se os serviços de construção de equipamentos sociais e
recuperação ambiental do Parque Ecológico. Recuperação essa a ser observada a
partir desse PONTO NÚMERO 1, onde enfatiza-se a prevalência de espécies
vegetais nativas do rio Tietê, muito embora ainda tenha uma flora exótica
remanescente importante.
PONTO
NÚMERO 2: “A ÁGUA LIMPA”
Chega-se
à primeira Alverca do trajeto. Trata-se de água livre de contaminação direta,
conceituada, aqui, como água limpa, do ponto de vista ambiental. Distingue-se
da água limpa do ponto de vista da saúde. Exemplificasse, para tanto, que a água
clorada, envenenada “ecologicamente”, para a saúde é limpa e potável.
PONTO
NÚMERO 3: “O BREJO”
O
Brejo abriga samambaias e plantas flutuantes que constituem relevante refúgio
de animais. Trata-se da paisagem que mais se aproxima da paisagem original da
várzea do rio Tietê.
PONTO
NÚMERO 4: “A EROSÃO”
Observa-se
nesse ponto que a ausência de vegetação na beirada da lagoa favorece o
carreamento de material, ou seja, a erosão. Desprendem-se do barranco erodido
garrafas, brinquedos, sacos plásticos e toda sorte de material originário do “LIXÃO”.
Essa margem de lagoa é a fronteira dos lançamentos de lixo anteriormente
descritos. Vê-se, ao lado, que a mata bem constituída é a proteção necessária
do solo.
PONTO
NÚMERO 5: “A
LAGOA VERMELHA”
Associa-se
a coloração mais acentuada dessa lagoa ao fato de nela estar depositado lixo. A
lagoa vermelha foi isolada das demais para minimização do impacto provocado
pelo chorume formado em decorrência da decomposição dos resíduos orgânicos do “lixão”.
Nela também são visíveis, tanto nas margens como no fundo, pneus e outros
objetos.
PONTO
NÚMERO 6: “A
LAGOA DAS SALVÍNEAS”
A
lagoa das salvíneas está livre da influência do “lixão”. Nela, há diversos
anos, observa-se sucessões sazonais de proliferação de plantas flutuantes. O
esquema abaixo representa, sumariamente, a evolução da população dessas plantas.
- DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES
- PROLIFERAÇÃO DE SALVÍNEAS
- ESCASSEZ DE NUTRIENTES
- DECOMPOSIÇÃO DAS PLANTAS MORTAS
- MORBIDADE E MORTALIDADE
PONTO
NÚMERO 7: “O
RIO TIETÊ”
Após
percurso de incrível beleza natural, repleto de espécies vegetais e
animais, chega-se ao
rio Tietê, tal e qual se encontra hoje na região metropolitana de São Paulo:
Sujo, fétido, com suas margens cheias de lixo. Segue-se, a partir desse ponto,
um quilômetro e meio tendo-se à esquerda a paisagem de mata ciliar “recuperando-se”
e à direita a calha do rio imunda. Nessa margem imunda do rio vê-se um número
exagerado de espécies animais: capivaras, galinhas d’água, marrecos, ratões do
banhado, garças, jaçanãs, quero-queros, entre outros. Constata-se que o poluído
rio não está morto. Por que não dizer que o poluído rio está enfermo? E,
surpreendente é a
riqueza biológica
presente nas suas águas. Traz-se, oportunamente, as seguintes reflexões:
~ Quem são os seres
mais prejudicados com o lançamento de esgotos humanos no rio?
~ Como cada pessoa se
situa face ao impacto da chegada a uma paisagem tão cruel?
~ Em que medida cada
um, individualmente e coletivamente, pode influenciar para mudanças dessa
realidade?
ASSISTA O VÍDEO E CONHEÇA UM POUCO MAIS DA TRILHA
ASSISTA O VÍDEO E CONHEÇA UM POUCO MAIS DA TRILHA
Clique aqui e saiba mais : TRILHA DAS ÁGUAS
Em breve postaremos orientações técnicas para a construção do Portfólio e do Diário de Bordo. Ambos os trabalhos, são interdisciplinares e serão avaliados em seus quesitos e normas pelos professores orientadores sob o prisma de suas respectivas disciplinas:
Ciências Biológicas: Paula Santos Geografia: Taysa Bensone-
Matemática: Maurícélia Sanches Língua Portuguesa: Camila Elias
Vamos apreciar a pesquisa, aproveitar o momento e o aprendizado
e entender como funciona o sistema.
Boa leitura a todos!
***COMENTE SUAS EXPECTATIVAS SOBRE ESTE TRABALHO.
O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE TRABALHO TRANSVERSAL INTERDISCIPLINAR?
NA SUA OPINIÃO QUAIS AS VANTAGENS E/ OU DESVANTAGENS DESTE TIPO DE TRABALHO? ARGUMENTE.
***COMENTE SUAS EXPECTATIVAS SOBRE ESTE TRABALHO.
O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE TRABALHO TRANSVERSAL INTERDISCIPLINAR?
NA SUA OPINIÃO QUAIS AS VANTAGENS E/ OU DESVANTAGENS DESTE TIPO DE TRABALHO? ARGUMENTE.
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